Bolinha de Gude: O brinquedo mais barato do mundo
Antigamente, as bolinhas de vidro eram produzidas em pedaços de bambu porque sua emenda interna, a dos gomos, é arredondada. Os vidreiros giravam a ponta de um bastão de ferro dentro do forno, que fazia uma bola de vidro que estava derretido a mais ou menos 1200 Cº. Havia uma mesa onde existia um funil, conforme o vidro escorria praticamente em estado liquido, outro vidreiro com um tesourão, cortava pequenos pedaços de vidro, cada corte caia dentro do bambu que era levado por funcionários, por volta de 50 menores de idade, que faziam fila e saíam chacoalhando o bambu, deixando assim o pedaço de vidro arredondado, que logo era jogado em latas para resfriar. voltavam ao final da fila para repetir o trabalho. Eles faziam uma média de 5 mil bolinhas por dia.
Hoje em dia, temos condições de fazer até 15 milhões de bolinhas por mês, em máquinas automáticas. Utilizamos cacos de vidro reciclados de indústrias de garrafas, lâmpadas, etc.
Diz–se em nosso meio que todo vidro e reciclável, menos a bolinha de gude, que desaparece, em bueiros, matas, rios.
Desenhe um triângulo num chão de terra (de preferência liso).
Os jogadores devem combinar quantas bolas serão “casadas”, quer dizer , quantas bolas irão apostar. Em seguida, cada um coloca as suas bolas em uma das pontas do triângulo. Se houver mais do que três jogadores, pode-se colocar as bolas sobre as linhas, e até dentro do triângulo. Agora, é só combinar a distância para o ataque e tirar par ou impar para ver quem começa a jogar. O objetivo é “tecar” as bolas colocadas no desenho, ou seja, acertar a bola do adversário, e fazer com que elas vão pra fora do triângulo – essa bola passa a pertencer ao jogador que a colocou pra fora.
Ganha quem sair com os bolsos mais pesados.
Faça quatros buracos na terra. Eles devem formar um “L” (três formam a linha maior do “L” e um marca, a linha menor. A distância entre os buracos deve ser de três palmos de criança). Combine a distância em que os jogadores devem ficar do “L” e aí o grupo sorteia o primeiro a jogar. O objetivo é encaixar as “jogadeiras” (essas costumam ser as bolas mais bonitas, escolhidas pelos jogadores para acertar o alvo) nos quatro buracos. Ganha quem primeiro fizer o trajeto de todos dos buracos, ou seja, passar por todo o “L”.
Vale atrapalhar a vida do adversário, dificultando a sua entrada no “box”, nome do buraco feito no chão. Se a bola do adversário estiver perto do alvo, vale a pena tentar jogá-la longe do “box”. Na próxima rodada, você terá outra chance para colocar a sua bola no “box”.
Encoste uma bolinha na parede, ela será o alvo. Todos os jogadores devem “casar” uma ou mais bolinhas, que também serão encostadas na parede. A bolinha alvo deve ficar no meio delas. O objetivo é “tecar” a bolinha do meio, para ganhá-la, juntos com todas as outras. Se o jogador não acertar a bolinha alvo, mas “tecar” uma “casada”, fica com essa última.
Paraná e Santa Catarina: burquinha.
Rio Grande do Sul: bolita.
Na região Norte e Nordeste: peteca, bila e chimbra.
São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia: bolinha de gude.
Espirito Santo: boleba.
Minas Gerais: biroska.
Argentina: bolitas, canicas.
Costa Rica: canicas.
Cuba: bola.
Chile: bolitas, bochitas.
Equador: bola.
El Salvador: chibolas.
Guatemala: canicas, cinco.
México: catota (interior), canicas.
Perú: bola, canicas.
Porto Rico: bola.
República Dominicana: bola.
Uruguai: bolita.
Venezuela: metras.
Alemanha: Eine kline ball.
Espanha: bolas, pitos (Zaragoza), collotes (Palma de Mayorca).
França: petite boule.
Inglaterra: marbles.